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A luta conta os crimes de ódio nas polícias. É preciso mais

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06.09.2024

O Diário de Notícias revelou nesta semana o resultado de um inquérito da Inspeção-Geral da Administração Interna (IGAI) que acusou 13 polícias da GNR e da PSP de propagarem mensagens de ódio racistas, xenófobas, homofóbicas e misóginas. Estes 13 são os que a IGAI conseguiu identificar dos 591 denunciados por uma investigação jornalística publicada em novembro de 2022, que expôs publicações que elementos destas forças de segurança partilhavam em grupos privados de redes sociais.

A abissal diferença entre o número de denunciados e de acusados é justificada por Anabela Cabral Ferreira, a inspetora-geral da Administração Interna, na entrevista DN/TSF que publicamos nesta edição, pela circunstância de a IGAI não poder infiltrar-se em grupos privados - como fizeram os jornalistas - e ter realizado a sua investigação baseando-se apenas em “fontes abertas” (ou seja, em publicações acessíveis a todos).

Os processos disciplinares terminaram com propostas de sanções para todos, mas as penas de cinco deles foram suficientemente leves para ficarem abrangidas pela Lei da Amnistia decretada por ocasião da visita do Papa a Portugal, em 2023.

As penas mais elevadas foram para um chefe e dois agentes principais da PSP, todos no ativo, classificadas como “suspensões simples” no estatuto disciplinar desta força de segurança: 120 dias de suspensão........

© Diário de Notícias


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