Novos sinais do Grande Filtro vindos do Médio Oriente?
É difícil não olhar para as imagens do sistema de defesa Cúpula de Ferro a intercetar e destruir a maioria dos projéteis lançados pelo Irão contra Israel, este sábado à noite, e não imaginarmos estar perante uma cena de um filme de Star Wars. Era, provavelmente, este o grande objetivo do regime dos ayatollahs: espetáculo. Apesar do elevado número de engenhos lançados, o facto de terem sido enviado primeiro os lentos drones - demoraram quase sete horas a perfazer os mais de 2 mil quilómetros entre os dois países - funcionaram como aviso prévio para os sistemas de defesa. Isto além da preciosa ajuda das forças militares norte-americanas e britânicas. Resultado: nenhum dos 185 drones e 30 mísseis de cruzeiro usados no ataque tocaram solo israelita, e dos 110 mísseis balísticos, apenas um pequeno número de facto passou incólume, causando estragos negligenciáveis em alvos militares, segundo o Governo de Israel.
Facto é que o regime iraniano precisava fazer algo de elevado espetáculo tanto para consumo externo, como interno, numa altura em que Teerão vive um período de contestação ao regime como há muito não se via.
Esta resposta ao ataque israelita do início do mês às instalações iranianas em Damasco (oficialmente classificadas como consulado), que tiveram o objetivo de eliminar um dos comandantes da tropa de elite do Irão, foi assim mais uma ação de propaganda do que militarmente relevante - daí os meios empregados. Mas não deixa de ser a primeira vez que o Irão (que, desde que os ayatollahs........© Diário de Notícias
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