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O voto em Sócrates e os videirismo do PSD

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Em Agosto de 2018, quando decidiu desfiliar-se do PSD, Pedro Santana Lopes dificilmente poderia ter sido mais claro. Escreveu um “texto difícil” através do qual, não escondendo a desilusão com o partido ao qual entregou 40 anos de paixão e convicção, manifestou a sua quase crónica frustração: “O que constatei foi que o PSD gostava muito de ouvir os meus discursos, mas ligava pouco às minhas ideias.”

Santana, o eterno enfant terrible de um partido ao qual sobra em cálculo o que escasseia em alma, tinha razão. Desligava-se porque uma outra vez a força criada por Francisco Sá Carneiro preferia o caminho dos profissionais da mercearia, o exército dos mangas-de-alpaca e os ressentidos com quem tinha retirado o país da necessidade financeira em detrimento dos que disseram presente quando Portugal mais necessitou e resistiram à contestação social quando as circunstâncias exigiam solidariedade. Optou pelos residentes em estúdios de programas sem........

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