Ventos de mudança
Quando falamos em transformação, ambicionamos a mudança. Procuramos novos modelos de negócio onde a digitalização e a inovação estejam na frente do investimento, e onde as pessoas sejam um ativo, um bem maior (e que se sintam valorizadas). A transformação implica aceleração, implica experimentação, implica arriscar, implica uma dedicação extrema que, muitas vezes, vai para lá do que julgamos serem os nossos limites humanos. E isso, posso dizer, aplica-se também à transformação jornalística.
O Diário de Notícias tem leitores que depositam confiança no rigor jornalístico, no escrutínio dos poderes públicos, mas também no respeito pelas instituições e por quem serve essas mesmas instituições, no respeito pelas fontes de informação e na verificação dos factos, na dignificação da profissão. Mas este leitor é, ao mesmo tempo, cada vez mais (e bem) exigente. E a transformação digital, transversal a todos os setores da sociedade, tornou-o ainda mais exigente. Podemos questionar se, de facto, os leitores buscam imediatismo - será que há mesmo uma........
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