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“Entre proximidades e limites na...”

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21.12.2025

A crónica de hoje dará continuidade à crónica anterior, Famílias Disfuncionais. A noite da Consoada aproxima-se e, com a mesma, o tradicional reencontro familiar. Um momento que reúne pessoas das quais se gosta muito e que nos são próximas, ou por outro lado, com outras pessoas com as quais se partilham apenas laços de sangue ou vinculo familiar mas que não existe a verdadeira proximidade emocional.
À mesa de Natal, surgem frequentemente perguntas tais como: “Então, como vai a vida?”, “O que fazes?”, “Já casaste?” ou “Já endireitaste a tua vida?” Perguntas que parecem ter um propósito de satisfazer a curiosidade ou de deixar desconfortável a quem é questionado/a. Contudo, diante destas questões tem sempre livre-arbítrio de decidir o que quer ou não, partilhar. Já escutou a expressão “menos é mais”? Muitas vezes, dizer menos ou explicar menos funciona “desarma” perguntas invasivas ou indesejadas.

Sorrir ou optar pelo silêncio não é sinal de fraqueza, mas de maturidade emocional. Quando as perguntas se tornam insistentes e, ao primeiro sinal de ausência de resposta, a pessoa volta a insistir, é possível responder de forma serena, sem elevar a voz e com um sorriso dizer apenas que não é “o momento para........

© Correio do Minho