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Potência econômica e país desenvolvido

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07.11.2025

Marcello Averbugconsultor econômico, ex-professor da UFF, economista aposentado do BNDES

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Após a Segunda Guerra Mundial, mudou a maneira de interpretar os antes chamados países economicamente atrasados. Até 1945, predominava a ideia de que alguns deles iriam progredir espontaneamente graças ao adequado aproveitamento, via mercado, de suas vocações naturais e vantagens comparativas.

Ao final da guerra, ganhou força a convicção de que a fuga da condição de atrasado ou pobre, sob o regime capitalista, exigia algo mais incisivo: a execução de intensas políticas governamentais. Esse seria o caminho que conduziria ao progresso e a profundas melhorias nos indicadores sociais. O processo que atendesse a tais requisitos foi denominado como desenvolvimento integrado.

Passou a ser discutida, então, a diferença entre crescimento, onde há aumento do PIB sem alterações relevantes no perfil da sociedade, e desenvolvimento, onde o incremento do PIB é acompanhado por mudanças estruturais que ramificam a prosperidade pelos diversos segmentos da sociedade e regiões do país.

Durante os anos 1960, o debate sobre desenvolvimento versus crescimento foi sepultado, abatido pelo consenso de que o que interessa mesmo é o desenvolvimento. Porém, os atuais comportamentos de parte dos chamados........

© Correio Braziliense