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Em defesa do BRB real

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Márcia Abrahãodoutora em geologia, ex-servidora do Banco Central e ex-reitora da UnB

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O Banco de Brasília S.A., o nosso BRB, nasceu quase junto com a capital federal. Criado em 1964, consolidou-se como parte inseparável do processo de construção e desenvolvimento do Distrito Federal, com uma missão que vai muito além da atividade bancária tradicional: fomentar o crescimento econômico e social do DF, missão expressamente prevista na Lei Orgânica. Essa vocação, longe de ser retórica, norteou décadas de atuação da instituição e contribuiu para que milhares de famílias realizassem o sonho da casa própria, pequenos e médios comerciantes ampliassem seus negócios e produtores rurais mantivessem a força do cinturão agrícola que abastece a nossa região. O BRB cresceu junto com Brasília, e essa história de parceria e confiança explica por que o banco ocupa lugar central no imaginário e no cotidiano da população do DF.

Nos últimos meses, no entanto, o debate público em torno da tentativa de aquisição do Banco Master trouxe ruídos que precisam ser esclarecidos pelo governo local, maior acionista, e por toda a diretoria e conselhos do banco. É preciso separar, com responsabilidade, a instituição BRB — seu corpo técnico, sua trajetória histórica, sua missão constitucional — da condução política de uma operação que nunca representou os valores, a identidade e o papel público do banco. A defesa que faço aqui é da instituição, dos seus servidores e do seu papel estratégico para o Distrito Federal.

A tentativa de compra do Banco Master foi apresentada pelo Governo do DF como........

© Correio Braziliense