Fórum Esfera, a Davos brasileira, consolida um novo ambiente de diálogo, que é condição básica para o desenvolvimento
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Deve-se ao empresário João Camargo, criador do Fórum Esfera, que ocorreu neste fim de semana, no Guarujá, em São Paulo, a consolidação de um novo ambiente na economia brasileira, com um diálogo mais saudável entre os setores público e privado, após uma década marcada pela radicalização e pela polarização política. Ainda que os empresários tenham uma inclinação natural ao discurso liberal, já há um reconhecimento maior em relação às conquistas econômicas dos governos petistas e os benefícios de uma economia com maior equilíbrio entre capital e trabalho – o que é a marca central da política econômica do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Em seu painel deste encontro que vai se consolidando como a Davos brasileira, o empresário Wesley Batista, controlador do grupo J&F, relatou que seu grupo empresarial possui unidades industriais em 25 países e que, em todos, há problemas semelhantes aos do País, mas destacou que, em nenhum há tanto autoflagelo quanto no Brasil por parte das classes empresariais. "Todos nós estamos investindo e apostando no crescimento", disse ele. Wesley também relatou uma viagem recente à cidade de Primavera do Leste, no Mato Grosso, e disse que se surpreendeu com a transformação da cidade. "As pessoas estão trabalhando, crescendo, produzindo e muita gente não tem ideia do que está ocorrendo no interior do País", destacou. Batista lembrou que o agronegócio cresceu 11% no primeiro trimestre deste ano. "Não podemos negar a realidade e não devemos falar mal do Brasil", afirmou.
No mesmo painel, o banqueiro André Esteves, do BTG Pactual, destacou que o Brasil hoje reúne as melhores condições macroeconômicas de sua história e ressaltou pontos como o superávit comercial de US$ 100 bilhões, as reservas internacionais de US$ 380 bilhões e a maior massa salarial da história. Ele lembrou momentos do passado em que os títulos de dívida do setor público não conseguiam ser colocados com prazo superior a dois anos e as taxas de juros reais chegavam a 25% ao ano. "Hoje o debate é como trazer o juro real de 6% para 3% ao ano", diz ele. "Mudou o padrão de qualidade". Neste tema, o também banqueiro Rubens Menin, do Banco Inter, fez uma........
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