Transparência Internacional divulga fake news sobre a JBS e beneficia empresa estrangeira
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Às vésperas de completar dez anos, o lavajatismo tenta mostrar que ainda tem forças e, em ações que parecem orquestradas, usam os veículos de comunicação amigos (ou porta-vozes) para tentar recriar o ambiente de criminalização da política e, em consequência, o ambiente de uma guerra contra o Brasil e suas empresas.
Um dos alvos dessa nova ofensiva é o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), que suspendeu o acordo de leniência da Odebrecht (atual Novonor) e também o da JBS. Ao mesmo tempo, Globonews encomenda da Quaest pesquisa para perguntar à população se Lula, presidente da república, deveria estar preso.
Numa demonstração de que mudou muito pouco depois de ser informada do que é considerado um dos maiores erros judiciais do mundo, a velha imprensa e seus novos aliados parecem construir um novo movimento contra os interesses nacionais. O alvo são as empresas brasileiras, em torno das quais se organiza a economia.
Nesta semana, o jornal O Globo abriu suas páginas para que o procurador da república aposentado Carlos Fernando dos Santos Lima, hoje advogado, defendesse a Lava Jato.
“Não houve abusos. E se tivesse havido, o Judiciário teve chance de corrigir. Nenhuma decisão do Moro deixou de ser julgada em outras instâncias”, afirmou.
O que Carlos Fernando não conta é que a espinha dorsal da Lava Jato nos tribunais era formada por magistrados conectados, direta ou indiretamente, aos interesses de Moro.
João Pedro Gebran Neto, por exemplo, relator no TRF-4, foi antecessor de Moro em Cascavel, onde houve denúncia posterior de venda de sentença, não contra ele, mas envolvendo um antigo servidor do Fórum.
Gebran assumiu a relatoria da Lava Jato por uma conexão que o jurista Fernando Fernandes, no livro Geopolítica da Intervenção, define como forçada. Não houve sorteio. O caso foi parar em seu gabinete por conta de uma ação que envolvia o Google.
No Superior Tribunal de Justiça (STJ), o relator natural, Ribeiro Dantas, foi substituído pelo ministro Felix Fischer, pai de Otávio Fischer, que, quando era advogado, foi citado em uma gravação do então agente infiltrado de Moro, Tony Garcia, como protagonista de uma compra de sentença na corte superior.
O que fez Moro? Nada. Félix Fischer tinha independência para relatar os casos da........
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