O Filho de Mil Homens e o Silêncio Fundante
Nessa semana, durante um hiato ou outro das minhas atividades laborais, assisti ao filme, O Filho de Mil Homens, do roteirista e diretor, Daniel Resende. Fiquei verdadeiramente impactada pela beleza do filme extensiva ao roteiro, à fotografia, à interpretação dos atores e sobretudo ao silêncio, não como ausência da palavra, mas sim como elemento importante na construção do que se quis dizer.
O não dito, no filme, assim como na vida, tem uma importância fundamental na construção das narrativas cotidianas; apesar de que, na vida, este elemento passou a ser abafado em meio à verborragia barulhenta dos nossos tempos, cuja palavra, dita ou gritada, acaba por dispersar e esconder a essência do que é vital.
O Filho de Mil Homens, feito de muitos sonhos, é um desses filmes que precisa ser visto sem esperar a eloquência da palavra, mas ficar atento à comunicação inconfundível da quietude........





















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