A Tik Tok de caixa
A rede social TikTok está a pôr os cabelos em pé a meio mundo. Dos Estados Unidos da América até à União Europeia sucedem-se as exigências de alteração dos comportamentos da plataforma e as ameaças de poder ser banida em determinados territórios. Num ou noutro continente são identificados riscos da utilização da aplicação, ainda que por motivos bastante díspares. Importa, por um lado percecionar a argumentação, mas igualmente as diferentes visões que a contextualiza.
Comecemos pela tomada de posição americana: a Câmara dos Representantes votou favoravelmente uma proposta legislativa que impõe um prazo de 9 meses para a que a Bytedance – acionista maioritária do TikTok – venda as suas quotas a cidadãos não chineses. Caso contrário e sem que isso venha a ser demonstrado, a plataforma será banida em território americano.
O texto aprovado considera, inclusivamente e sem medo das palavras, que o TikTok se revela uma ameaça à segurança nacional. Consideram os Representantes americanos que os dados de todos os utilizadores do TikTok são partilhados com a China, mais concretamente com o Partido Comunista Chinês, o que se concretiza numa prática de espionagem.
Tanto assim, que o representante do Estado do Texas, Michael McCaul – autor do projeto de lei – declarou na apresentação, que “esta aplicação é um balão espião nos telefones dos americanos a favor dos interesses chineses”.
O argumento, no território europeu, é de outra ordem. Mais........
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