O tédio desesperador da conversinha mole do Brasil
Quando se assunta com gente do governo o que seria o plano de contenção de gastos Haddad-Tebet, o que mais se ouve é desconversa, desconhecimento ou desprezo. Quando vazam medidas "em estudo", parte do governo sabota as ideias, até em público.
Deve ser por isso que Fernando Haddad procura despistar todo o mundo a respeito do que seria seu plano, como o fez nesta terça (29): não haveria data para divulgar o pacote ou tamanho dele. Talvez seja melhor não contar nada, discutir o assunto só com o presidente da República e, assim, evitar sabotagens nas internas. Afinal, governo e PT brigam em público até por picuinhas municipais.
O dólar foi a R$ 5,76. A moeda americana subira mais um degrau alto da escada de problema antes mesmo de Haddad dar a tal entrevista do "nada definido". Não houve rolo maior no mundo; nem nos países pares mais afetados se deu atenção ao rolinho cambial. De manhã, porta-vozes pouco relevantes de "o mercado" diziam que a perspectiva do "pacote" Haddad-Tebet acalmava a praça. No final da tarde, o dólar saltara por causa do "fiscal". Tudo chute.
De mais certo é que, com a dívida pública........
© UOL
visit website