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A história e a bioquímica por trás da globalizada palavra 'café'

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30.05.2024

De manhã, tomando meu café com os olhos enfiados na caneca, me lembro da fascinante história da palavra que desembarcou na língua portuguesa em 1622 para nomear a infusão aromática que fumega agora em minhas mãos e chego a uma ideia excitante.

Certo, o pensamento pode até ser óbvio, mas vem com jeito de revelação: palavras podem ser tão viciantes quanto café, e nenhuma comprova melhor essa tese do que a que importamos do italiano "caffè".

Poucos termos podem se gabar de serem tão globalizados. O inglês "coffee", o francês "café" e o alemão "Kaffee" são, convenhamos, café pequeno perto do polonês "kawa", do japonês "Ko hi", do vietnamita "cà phê", do filipino "kape", do uzbeque "kofe" e do zulu "ikhofi".

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Acha pouco? Que tal adicionar nessa xícara algumas colheres do curdo "qehwe", do suaíli "kahawa", do havaiano "kope", do mongol "kofye", do híndi "kophee", do malaio "kopi" e do gaélico escocês "cofaidh"? Há muitos outros nessa veia, mas ficaria cansativo listar tudo.

Se o Google tradutor não estiver de brincadeira comigo, acho que podemos concluir com alguma segurança que o café-coisa é o principal........

© UOL


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