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Negar Jesus histórico é mais um caso de 'criacionismo de ateu'

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20.12.2025

Jornalista especializado em biologia e arqueologia, autor de "1499: O Brasil Antes de Cabral"

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Existem algumas ideias fixas que às vezes eu chamo carinhosamente de "criacionismo de ateu": crenças sem base factual que acabam soando muito sedutoras para pessoas supostamente sem dogmas. Uma delas, que já abordei anos atrás nesta coluna, é a de que não existiria natureza humana e tudo seria "construção social". E há outra que sempre volta para me perseguir quando escrevo sobre história das religiões. Trata-se da tese de que Jesus de Nazaré nunca teria existido. Spoiler: essa é uma crença quase tão pseudocientífica quanto afirmar que as pirâmides foram feitas por ETs.

Explicar as evidências em favor da existência histórica de Cristo exigiria muito mais espaço do que disponho por aqui (e é algo que também já fiz detalhadamente outrora nesta Folha). Queria, porém, dar um passo atrás e pensar um pouquinho nos pressupostos.

Primeiro, a comparação com ideias do tipo "alienígenas do passado" se explica pelo fato de que é praticamente impossível encontrar historiadores e arqueólogos sérios que defendam a tese do "Cristo mítico". O mesmo vale para........

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