Com problema na propulsão, Nasa e Boeing decidem lançar cápsula em 1º de junho
O voo da cápsula tripulada Starliner, da empresa americana Boeing, que quase foi lançada no último dia 5 de maio, acabou ficando para o dia 1º de junho, às 13h25 (de Brasília), após uma série de atrasos e problemas que jogam sombra sobre o esforço da companhia de se tornar a segunda no mundo a levar astronautas à órbita terrestre, depois da SpaceX.
O adiamento original, feito apenas um par de horas antes da decolagem, se deu por um problema com uma válvula do estágio superior do foguete Atlas V, que é fornecido por outra companhia, a United Launch Alliance (uma joint-venture da Boeing com a Lockheed Martin). Esse lançador em particular tem uma longa herança tecnológica que remonta à década de 1960, de modo que a anomalia não preocupou –mera questão de trazer o foguete de volta ao prédio de integração e trocar a válvula.
Ocorre que esse processo levou a Boeing a descobrir, por acidente, que havia um vazamento de hélio (gás inerte) em um dos propulsores do módulo de serviço de sua cápsula. Esse sim é um sistema novo, de um veículo pouco testado que ainda não realizou nenhum voo tripulado e teve dois lançamentos sem tripulação marcados por muitos problemas, em 2019 e 2022.
A descoberta levou a um adiamento mais longo da missão e a um esforço dos engenheiros........
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