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Euforia com recordes na Bolsa distorce preços e acentua riscos

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É sempre bom tomar ainda mais cuidado nos períodos de euforia nas Bolsas de Valores. Altas prolongadas nos índices do mercado de ações costumam ser seguidas de baixas, às vezes acentuadas. O "x" da coisa é antecipar quando a virada vai ocorrer.

A Bolsa brasileira vive, neste momento, um desses períodos de altas sucessivas. Na terça-feira (2), bateu mais um recorde, dos muitos registrados em 2025, com o Ibovespa, seu principal índice, passando de 160 mil pontos. No ano, até o início de dezembro, a valorização já passou de 30%.

De acordo com projeções de bancos e consultorias financeiras, a marcha acelerada de valorização do Ibovespa ainda não bateu no teto. Numa média dessas previsões, considerando a predominância de fatores otimistas, o índice pode chegar a 200 mil pontos no ano que vem.

As causas que buscam explicar essa trajetória de foguete vão desde as fundamentadas em expectativas econômicas -- caso do corte nos juros básicos -- até as de cunho político e ideológico, baseadas numa sucessão de pesquisas eleitorais, que apontam derrota do presidente Lula, no pleito presidencial de 2026.

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O senso comum costuma também relacionar os movimentos nos pregões da Bolsa às tendências da economia. Maior ou menor crescimento da atividade econômica, contudo, pode ajudar, mas não está entre as principais causas das altas ou baixas.

Não é difícil comprovar essa afirmação. O atual recorde histórico na Bolsa brasileira exprime a evolução nominal do Ibovespa. Convertido para o dólar, medida mais real da movimentação de mercado, o recorde nominal de agora está 30%........

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