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Os algoritmos sem rosto e a potência das favelas

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17.12.2025

Vivemos uma crise de cooperação no momento em que mais precisamos dela. A confiança migra das pessoas para os algoritmos. Esse movimento ocorre de forma constante e pouco debatida. Ao mesmo tempo, as periferias brasileiras seguem apoiadas em relações diretas. Nelas, a vida ainda se organiza no encontro entre pessoas.

Esse contraste ajuda a entender o futuro em disputa. De um lado, sistemas automáticos tomam decisões diárias. Do outro, gente que resolve problemas no contato direto. Essa diferença diz muito sobre quem já lida com o mundo que está sendo construído.

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Yuval Harari lembra que humanos não dominam o planeta por força física. Nem por inteligência individual. Dominam por cooperar em grandes grupos. Essa cooperação depende de confiança.

Durante séculos, criamos estruturas para sustentar esse acordo. Dinheiro, crédito, bancos, tribunais e eleições. Esses sistemas ligam pessoas que nunca se viram. Um empréstimo conecta dois desconhecidos. Um voto conecta milhões.

Hoje, esse arranjo perde força. Pessoas deixam de confiar em governos, imprensa e universidades. Países passam a desconfiar uns dos outros. A........

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