Intelectuais seriam mais fiéis à verdade se pagassem o preço de suas ideias
Escritor, doutor em ciência política pela Universidade Católica Portuguesa
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Aprendo com os leitores. Semanas atrás, escrevi nesta Folha sobre a covardia dos intelectuais, sempre prontos a marchar pelo absurdo do momento.
Um leitor do Recife, igualmente intrigado com o fenômeno, escreveu para sugerir um livro: "Por que se Enganam os Intelectuais", de Samuel Fitoussi (há tradução portuguesa pela Bertrand).
Abençoado seja esse pernambucano erudito. Conhecia Fitoussi do jornal Le Figaro, mas não o ensaio, que traz novos argumentos para não levarmos a espécie muito a sério. Eu nunca levei.
O autor parte da mesma premissa: seria de esperar que pessoas mais cultas, educadas e inteligentes tivessem um compromisso maior com a verdade.
Mas a história —essa vitrine de horrores— justifica nosso ceticismo. No século 20, o comunismo e o nazismo foram fenômenos de intelectuais, não das massas ou trabalhadores que seguiram ou foram subjugados pelas elites.
Na União Soviética, escreve Fitoussi, quem tinha um grau universitário era duas a três vezes mais suscetível de apoiar........





















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