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CNJ processa à revelia juíza bolsonarista que perdeu cargo

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29.02.2024

O CNJ (Conselho Nacional de Justiça) citou por edital a ex-juíza Ludmila Lins Grillo, aposentada compulsoriamente pelo TJ de Minas Gerais em maio de 2023, para apresentar defesa em outro processo disciplinar.

Ela é acusada de manifestar juízo depreciativo de decisão da corte mineira, que havia aplicado a penalidade de advertência por comentário em rede social.

Ludmila ficou famosa por apoiar ostensivamente a candidatura de Jair Bolsonaro à Presidência, criticar decisões das cortes superiores, participar de atos político-partidários e estimular publicamente a desobediência a medidas anti-Covid.

O corregedor nacional de Justiça, ministro Luis Felipe Salomão, decidiu que "malgrado a requerida [Ludmila] já tenha sido apenada com aposentadoria compulsória" e esteja afastada de suas funções, "creio seja recomendável expedir novo comando pelo afastamento da magistrada do cargo, a fim de corroborar a incompatibilidade da conduta que lhe é imputada com o exercício da magistratura".

O TJ-MG havia arquivado o procedimento investigatório por se tratar de denúncia anônima. "A jurisprudência deste Conselho inclina-se para admitir a denúncia anônima como início de prova", decidiu Salomão.

Ao contrário da compreensão adotada pela corregedoria local, a conduta imputada à magistrada revelaria, em........

© UOL


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