Duas décadas de jornais e jornalismo
2004 foi um ano carregado de grandes acontecimentos no panorama internacional e nacional: os Estados Unidos admitem que o Iraque não possuía armas de destruição massiva (motivo que deu origem a mais um conflito armado de grande escala), ocorre um atentado terrorista em Madrid, um tsunami provoca uma destruição de enormes proporções no sudeste asiático, o Facebook é criado; e por cá celebra-se o futebol com a Selecção Nacional a chegar à final do Euro enquanto cresce uma crise política com a dissolução da Assembleia da República; já em Castelo Branco ainda decorrem as intervenções do Programa Polis na cidade.
O mundo estava em perfeita ebulição com os acontecimentos que apareciam todos os dias nos jornais e nos entravam em casa pela televisão. No entanto, o acontecimento que aqui quero destacar é muito pessoal porque, sem que nada o fizesse prever, 2004 ficou-me marcado como o ano em que comecei a olhar para os jornais e para o jornalismo de outra perspectiva. Tudo porque um professor se lembrou de me desafiar a escrever uma notícia para o jornal da escola sobre uma visita de estudo que havíamos realizado. Mal esse professor imaginava que tinha despertado uma curiosidade imensa sobre o universo dos media e do jornalismo numa criança de apenas 11 anos. Passados 20, é difícil, neste exercício de memória, recordar o que mais me terá motivado naquela idade, mas arrisco dizer que terá sido a função mais basilar do jornalismo: contar estórias e dá-las a conhecer.
Foi o início........
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