Deixem lá a “experiência imersiva”, a questão é: há vida em Avatar?
De que é que se fala quando se acaba de ver Avatar: Fogo e Cinzas? — não vale "amei!" O que é que se comenta com os amigos? Não é questão de coca-bichinhos. De que é que se falou quando se saiu de Avatar (2009) e de Avatar: O Caminho da Água (2022), alguém se lembra também?
Ficámos embasbacados com planos, com planos de cinema, com o fôlego épico da intriga? Restaram marcas visíveis das personagens? Os humanóides de Pandora deixaram-nos memórias? Tratamo-los por "tu", como tratamos Indiana Jones ou James Bond, por exemplo, uma vez ultrapassadas as escaramuças (olá, Varang/Oona Chaplin, a badass dos Ash People)?
É o opaco, anti-romanesco — expressivo como uma lista de contactos no telemóvel, denso como uma folha de papel em branco — catálogo de bonecada a fazer de espécie e de planeta. Ou de lua. São os Na'vi, os alados Ikran, os predadores Tahanator e o........© PÚBLICO





















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