O Coração Ainda Bate. Um parto contínuo
São invisíveis as coisas mais bonitas que fazemos. Não há nada de novo em concluir isto, mas termos essa certeza implica já termos feito muitas vezes o caminho dessa invisibilidade. Esse caminho, sem pregões nem declarações, é que está certo, mas o mundo não está propriamente moldado para os que agem sem querer reconhecimento. Queremos a câmara virada para nós. Às vezes até um dedo apontado é melhor do que nada.
Tenho vindo a conhecer Luísa, uma mulher que estuda a fundo a Natureza e a partir da qual prossegue os seus estudos e investigações. Luísa já esteve isolada do mundo, longe do mundo, como está tantas vezes perto de nós, mas afastada de todos. No meio da natureza desenha, acompanha os insectos, segue-lhes os movimentos. Os animais podiam dar-nos as lições certas para vivermos de forma adequada no planeta, mas, em vez disso, enxotamo-los. Fazemos isso com muitas coisas que nos colocariam de novo no sítio certo. Fugimos de qualquer possibilidade de........
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