Portugal está desperdiçando um de seus maiores ativos econômicos: os imigrantes
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Portugal enfrenta hoje um paradoxo. Precisa crescer, inovar e sustentar o seu Estado social, mas está fragilizando um dos fatores que tem sido determinante para tornar esse crescimento possível: a imigração. Não como retórica humanitária, mas como realidade econômica mensurável.
De acordo com a informação divulgada pelo Governo português, na sequência da distinção atribuída pela The Economist, Portugal foi reconhecido pelo desempenho econômico recente, marcado por crescimento sustentado, redução do desemprego e melhoria consistente de indicadores macroeconômicos fundamentais.
À primeira leitura, este reconhecimento internacional confirma uma trajetória positiva da economia portuguesa. Mas é precisamente aqui que surge o paradoxo.
Uma parte relevante dessa performance econômica — crescimento do emprego, equilíbrio da Segurança Social e sustentação da atividade em setores-chave — assenta-se num fator estrutural que Portugal parece, simultaneamente, relutar em valorizar de forma consistente: a imigração.
Portugal é hoje apontado como uma economia forte enquanto........





















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