Economia para lá do ranking
Claro que uma distinção é uma distinção, e devemos ficar satisfeitos. Mas será que a recente distinção de Portugal como uma das economias mais atrativas do ano por parte da The Economist deve ser recebida com muito entusiasmo? Os ganhos que a prestigiada revista nos atribuiu não dependem dos centros de decisão nacionais. O resto da Europa não está grande coisa, e é por isso que nos conseguimos destacar, mas a nossa realidade e os fundamentos económicos continuam a ser os mesmos. Adaptando o velho adágio, obviamente não personalizado, “é a conjuntura, estúpido”.
O ranking valoriza indicadores macroeconómicos agregados, como crescimento do PIB, inflação, emprego e valorização de mercados.
A inflação depende da política do Banco Central Europeu e das cadeias de distribuição que, a pouco a pouco, recuperam da covid, das alterações geopolíticas e da guerra na Ucrânia. Noutro aspecto, celebrar algo sobre a valorização nos nossos mercados, tendo em consideração o nosso “não mercado de........





















Toi Staff
Sabine Sterk
Penny S. Tee
Gideon Levy
Waka Ikeda
Grant Arthur Gochin