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Esta é a nossa casa (digital), e as nossas regras

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15.01.2025

Existe a tradição da troca de cartões quando conhecemos alguém com quem desejamos continuar em contacto. Esta tradição está no processo de morte lenta, progressivamente abandonada em prol de ferramentas digitais. Agora usam-se QR codes com os smartphones, e programas são capazes de nos dar acesso a toda a pegada digital que o recém conhecido tem online. O vosso cronista não resistiu também aos ares de mudança, e com o início de uma maior participação em eventos políticos europeus, quando me era perguntado qual a melhor forma de estar em contacto, sem hesitação, a resposta era, “Quer-me seguir no Twitter? Assim também podemos trocar mensagens diretas”. Quando, por vezes, o interlocutor fazia um franzir do sobrolho de estranheza, a resposta era imediata “Sabe…é que eu vivo no Twitter”.

Por muito deprimente que a frase possa soar não era muito longe da verdade. Fosse com a versão mobile ou no computador pessoal, com o tempo, o Twitter transformou-se num local privilegiado para acompanhar os cronistas e jornalistas favoritos, os políticos mais interessantes, as organizações a que se dá mais valor, e as pessoas de que gostamos de saber a opinião. Igualmente, servia como praça pública........

© Observador