Brinquedos e género: a realidade não segue o wokismo
A discussão repete-se todos os anos: se as meninas preferem bonecas e os meninos preferem carros, isso é apenas resultado de socialização, publicidade e estereótipos. Se as famílias e as escolas fossem “neutras”, dizem, as preferências desapareceriam. Será mesmo assim?
É uma ideia apelativa. Mas é falsa e resulta de uma má teoria da natureza humana.
A verdade é simples: as preferências infantis não nascem na prateleira dos brinquedos. Nascem no cérebro. E aparecem muito antes de qualquer “lavagem cultural”.
Meta-análises recentes, que agregam dezenas de estudos, mostram de forma robusta que as diferenças de interesse por brinquedos são das maiores diferenças de género observadas na psicologia do desenvolvimento. Meninos mostram, em média, forte preferência por objetos mecânicos, veículos e sistemas; meninas mostram, em média, maior interesse por brinquedos orientados para pessoas, cuidado e interação.
Isto não significa que todas as crianças sigam o padrão.........





















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