469 Vagas por preencher: o mal do SNS começa no internato
Na passada semana terminou mais um concurso de acesso à formação especializada: 2375 candidatos para 2331 vagas, sendo que cerca de 20% ficaram por preencher. Este vazio é desigual e agrava a carência de especialidades que já tinham dado sinais de alerta – como Saúde Pública, Medicina Geral e Familiar e Medicina Interna – e estende-se a áreas como Medicina Intensiva, Doenças Infeciosas, Genética Médica, Farmacologia Clínica, Hematologia Clínica, Imuno-hemoterapia e Patologia Clínica.
Por que é que cada vez mais candidatos optam por não escolher? Por que é que certas regiões e hospitais permanecem cronicamente sem procura? Por que é que algumas especialidades deixaram de atrair jovens médicos?
Factores que influenciam as escolhas dos candidatos
Todos os candidatos – e eu já fui um deles – procuram a opinião de colegas mais velhos sobre as especialidades que ponderam: horário, carga de trabalho, perfil de atividade clínica, pressão para trabalho extraordinário, oportunidades no setor público, privado ou social, exigências curriculares, ambiente de trabalho, estilo de gestão da Direção de Serviço e apoio à formação e à investigação. A estes fatores somam-se os ligados à cidade onde decorre o Internato, nomeadamente, o custo de habitação, a mobilidade e a qualidade de vida, que assumem um peso crescente na escolha da especialidade e do local de formação.
Ponderados estes fatores, o que temos vindo a observar é um número crescente de jovens médicos que prefere não escolher entre as vagas disponíveis – seja por preferência, seja pelas........





















Toi Staff
Sabine Sterk
Gideon Levy
Penny S. Tee
Waka Ikeda
Daniel Orenstein
John Nosta
Grant Arthur Gochin