Trabalhar de porta aberta. É bom?
O meu ambiente de trabalho é casual. Eu mesmo tento trazer casualidade para esse ambiente de trabalho. E trabalho de porta aberta, sem quaisquer aparelhos de música nos ouvidos, para que não haja barreiras nem tão pouco inibições a entrar. A falar. A expor. A partilhar. A acessibilidade é máxima. E isto funciona sempre bem. Tal como com o telemóvel que dou sempre na primeira aula e funciona sempre bem para alunos.
Quem quer que seja, no meu gabinete, pergunta se pode entrar antes de o fazer. Como no telemóvel, os alunos preferem mandar um whatsapp a telefonar. Ocasionalmente ocorre um telefonema de interrupção, de aluno ou não, e ocasionalmente sou interrompido sem necessidade no meu gabinete, aproveitando a porta aberta. Faz parte das regras que me imponho e vivo bem com elas. Vivo bem porque acredito nelas e acredito que tudo o que seja fora da prioridade e da necessidade premente........
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