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O Presidenciável

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10.01.2025

Na única sondagem recente sobre as eleições presidenciais de 2026 até agora conhecida aparecem nomes (quase) certos, e colados, outros improváveis, os sempre-em-pé e os absurdos. Escrevi em tempos no Observador que o antigo primeiro-ministro Passos Coelho, que me merece o maior respeito e amizade, e a quem o País deve imenso, não será candidato. Já o afirmou vezes sem conta e continua retirado das lides políticas. Logo, o seu nome trazido pela intercampus não faz sentido. Já sentido têm figuras como Marques Mendes, para o apoiante PSD ou Mário Centeno para o PS.

Assim, ficam as seguintes classificações de hipotéticos candidatos, por ordem:

Os improváveis: Ana Gomes, a polémica embaixadora contra o regime do PS já teve o seu momento de glória e não correu bem. Além disso, tem 70 anos. A idade não perdoa a ninguém. Fica melhor no seu papel de comentadora, apesar de as estações estarem a recorrer a figuras cada vez mais jovens. É o que se quer.

António José Seguro, um homem bom e honesto. Jovem, saiu como nunca se viu ninguém no PS, com dignidade na derrota. O candidato a secretário-geral do PS foi – literalmente – “esmagado” pelo seu camarada António Costa. Uma magistratura e um jogo de cintura jamais vistos, absolutamente genial, por parte do atual presidente do conselho europeu.

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Cotrim de Figueiredo tem um ego desmanchado, acha que tem mais o que fazer, com a condição que tem agora. E de nada lhe serve o liberal partido que ele próprio usou para chegar ao Parlamento português e depois ao Parlamento Europeu. A Carla Castro é a prova viva disso. As mulheres, políticas, nunca se esquecem dos homens enviesados na política. Ou têm coluna vertebral, ou não têm, que perseguem machistamente as mulheres. Eu não me esqueço.

Os absurdos: J. M. Durão Barroso que se fosse peixe seria um “cherne” (Margarida de Sousa Uva, dixit), tem imenso a perder e tem um perfil medroso. Não se arriscaria ao lugar nunca sem ter uma sondagem absolutamente favorável, lembro-me do MRPP e da sua passagem por direito e o episódio Cavaleiro de Ferreira, recontado pelo seu filho Francisco. E não tem, nem terá. Além disso, seria uma humilhação – depois da sua passagem pela comissão europeia – apanhar uma coça nas urnas. Não esquecendo as enormes desvantagens financeiras que teria, com o seu novo casamento.

Santana Lopes: o arqui-inimigo de Durão continua a ser candidato a candidato a tudo. Basta que apareça uma brecha de oportunidade, ele aproveita logo para aparecer. Com o trabalho construtivo que tem realizado na Figueira da Foz, o melhor é........

© Observador