Clima com os pés na terra
Novembro trouxe-nos a COP30 em Belém do Pará, a primeira conferência das Nações Unidas sobre alterações climáticas no coração da Amazónia. Há simbolismos que falam por si. Enquanto o mundo se reunia num dos ecossistemas mais ameaçados do planeta, Portugal apresentava metas reforçadas, financiamentos robustos e uma ambição climática que, no papel, parece sólida. Ainda assim, ao ouvir a intervenção da Ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça de Carvalho, fica a impressão de que continuamos a recorrer a instrumentos tradicionais, quando o desafio climático exige abordagens mais participativas e integradas.
Portugal anuncia contributos financeiros relevantes, 1 milhão de euros para o Fundo de Adaptação, 200 mil para atividades da Convenção-Quadro das Nações Unidas para as Alterações Climáticas e 1,5 milhões para o Núcleo Lusófono para a Transparência, a par de 345 milhões destinados a infraestruturas essenciais, como a dessalinizadora do Algarve, a captação do Pomarão e a Barragem do Pisão, bem como 60 milhões para a prevenção de cheias e inundações.
São © Observador





















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