Ironia presidenciável
As eleições presidenciais de 2026, até há seis meses, tinham tudo para confirmar o aborrecido estatuto de ato eleitoral com contornos de concurso miss mundo. No entanto, progressiva sobrelotação do espaço político do populismo dificilmente podia ter alterado mais as expectativas para o próximo janeiro.
Por incongruente que seja, Gouveia e Melo enfrenta, à data de hoje, os desafios de um verdadeiro incumbente. Desde que se colocou na minúscula frincha situada “entre o socialismo e a social-democracia”, o ex-Almirante parece não conseguir largar o populismo circular – inevitavelmente a favor de todas as coisas boas; e irremediavelmente contra todas as coisas más. Claramente mais preocupado com não perder votos do que com conquistá-los, corre o sério risco de chegar a janeiro com sondagens de apenas um dígito.
Ao nível das promessas igualmente populistas, mas talvez mais disciplinado quanto à mensagem, Manuel João Vieira mantém-se fiel a 2011 e 2016. Caricatural, mas perigosamente apelativo,........





















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