Honrem a farda
O Chega convocou uma manifestação de forças de segurança para a escadaria da Assembleia da República. Em ato contínuo, os movimentos “secretos” das forças de segurança começaram a mobilizar os seus membros.
É totalmente condenável a tentativa do Chega em politizar e usar estes os homens e mulheres que representam a autoridade do Estado e que, por isso mesmo, não se equiparam ao estatuto de funcionários públicos. É uma estratégia política deplorável. Mais do que populista, é extremamente perigosa.
Porém, é ainda mais reprovável a atitude dos chamados movimentos “inorgânicos” das polícias.
Quem é da direita tem alguns postulados dos quais não abdica. Um deles é o da autoridade do Estado. Este é um princípio basilar para percebermos como funciona uma sociedade organizada. No noção de autoridade do Estado então implícitos os conceitos de soberania, legitimidade (e limites) de atuação, liberdades a defender, atribuições do Estado e........
© Observador
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