A Igreja não existe para agradar!
Agradar é bom mas é pouco. É falso que a Igreja tenha que “agradar”, sem o que ficaria sem clientela!
São muitas as pessoas que me dizem que Ela tem que se adaptar, evoluir; abrir o sacerdócio às mulheres, o casamento ao divórcio, a família tradicional a outras uniões, e isto e aquilo. Que deve ser multicultural, tudo incluir, “escondendo” a sua diferença. Esquecem que essa diferença é o que une…
Dou um exemplo. Os discípulos pediram a Jesus que os ensinasse a rezar, e Ele rezou com eles o “Pai Nosso” _ um belo workshop. Se assim foi, há que distinguir entre rezar a um Pai e rezar a um Absoluto impessoal. Claro que todas as orações são valiosas, e só Deus saberá apreciar o seu valor. Mas se Deus é Pai, então o melhor é tratá-lo como tal – até porque é assim que eu me enxergo como filho, e trato os outros pelo que são, meus irmãos.
A razão da tão apregoada fraternidade só nessa paternidade pode ser reconhecida. O problema é que ficamos muitas vezes por discursos, intenções, fezadas, moralismos, tratados de paz, que servem apenas para adoçar o presente, mas não os corações.
Voltando à lenga do “a Igreja tem que”. Pois com Francisco é que........
© Observador
visit website