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“We’ ll always have Paris”, e não só… 

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31.07.2024

A cerimónia de abertura oficial dos Jogos Olímpicos dá-me um confronto ao qual não quero escapar. Antes pelo contrário, vou à luta, correndo com determinação para alcançar Aquele por quem já fui alcançada. E nisto não estou sozinha, mas numa História milenar, feita de encontros e desencontros, como os de Paris, há dias !

Em nome de um suposto qualquer interesse superior, e ao gosto dos “politicamente corretos” que se vão sucedendo, as pessoas evitam confrontos. Mas eu não vou nessa alienação, e tenho aprendido as razões do meu viver.

Por isso abraço estes e outros confrontos com todo o meu Corpo. Aliás é este o modo como abraço tudo o que me acontece . O bom e o menos bom. Eu sou uma boa boca!

E foi assim que me sentei junto ao Sena, não saindo desse lugar, e no fim fiquei mesmo em frente da torre Eifel ! Só não consegui observar bem as caras e corpos daqueles que me evocaram um quadro que já conhecia razoavelmente e me remetia para o nosso querido e matricial Leonardo, o “Festim dos deuses” _ em pleno clima de confronto entre católicos e calvinistas emerge um festim dos Deuses, de van Bijlert, um decalque elaborado da Última Ceia.

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Última Ceia mesmo – e falo da Representação -, há só uma! Todas a têm presente, refazendo-a a seu modo, que nisso consiste a arte e Da Vinci não pretendeu........

© Observador


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