O futuro dos TVDE mobilidade urbana
Caminhamos para uma década do transporte invividual de passageiros em veículo descaracterizado (TVDE) em Portugal.
Antes disso, só existiam os táxis comuns, onde era perfeitamente possível depararmo-nos com motoristas a fumar, às vezes desagradáveis, rádios a debitar ruidosos relatos de futebol, um estado de limpeza das viaturas muito questionável, velocidades por vezes contra as regras do trânsito e do bom senso, uma total imprevisibilidade de custos e problemas crónicos com os trocos.
Os TVDE entraram no mercado e rapidamente ganharam uma presença importante. De repente, os motoristas não fumavam e eram agradáveis, perguntando-nos se nos importávamos com o volume da música, por vezes até ofereciam água e rebuçados, cumpriam as regras do trânsito e no final pagávamos o que a plataforma nos dizia, nem mais um cêntimo, a não ser que o quisessemos voluntariamente fazer, sempre via plataforma. E ainda por cima, eram mais baratos, por vezes bem mais baratos do que os táxis.
As vantagens foram inquestionáveis, mas com o tempo a distância entre a qualidade de serviço dos táxis tradicionais e os TVDE foi-se reduzindo, porque os táxis melhoraram (bendita concorrência) e porque os TVDS pioraram.
É justo reconhecer que houve um esforço por parte dos táxis no que diz respeito à melhoria do serviço. De facto, já existem plataformas online para pedido de táxis, que se........
© Observador
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