O futuro depende da compensação visual
Olhar nos olhos é um dos gestos mais poderosos da comunicação humana. Esse simples ato transcende palavras e estabelece uma conexão profunda entre as pessoas, influenciando a forma como interagimos, aprendemos e trabalhamos. A visão é o ponto de partida para entender e participar ativamente no mundo que nos rodeia, sendo um alicerce fundamental para o desenvolvimento pessoal, para a construção de relações e para a vida em sociedade.
A investigação tem sido clara: quando a visão falha, a economia ressente-se. Smith et al. (2009) demonstraram que os erros refrativos não compensados representam uma perda económica global estimada de 268,8 mil milhões de dólares e, mesmo assumindo ausência de produtividade económica após os 50 anos de idade, ainda estaríamos a falar de um prejuízo anual de 121,4 mil milhões de dólares. Trata-se, portanto, de um problema com repercussão económica significativa, frequentemente desvalorizado nas políticas de saúde pública.
Estudos de grande dimensão tendem a moldar a nossa perceção de que este problema é exclusivo de países em desenvolvimento. Por exemplo, Sehrin et al. (2024), numa investigação realizada no Bangladesh, indicaram que a compensação refrativa da presbiopia pode melhorar o rendimento individual em aproximadamente um terço, reforçando a importância da compensação óptica como determinante económico. De modo análogo, Naidoo et al. (2016), num estudo conduzido em África, observaram aumentos expressivos na produtividade entre trabalhadores da indústria têxtil após a compensação da presbiopia, demonstrando que os benefícios são imediatos e mensuráveis.
No entanto, é importante refletirmos sobre esta temática de........





















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