Vale mais ser presidente que primeiro-ministro
Uma das muitas vitórias póstumas de Francisco Sá Carneiro foi a redução dos poderes do Presidente da República. Primeiro, por via da revisão constitucional de 1982, mais tarde com as maiorias absolutas parlamentares que arrumaram os chefes de Estado em Belém. A figura do Primeiro-Ministro tornou-se a principal da democracia e o sistema semi-presidencial clarificou-se como sendo de pendor parlamentar.
Os muitos debates presidenciais que já aconteceram (e a que tive de assistir) mostram uma tendência inversa. Partindo da necessidade de uma nova clarificação, os candidatos a Belém insistem em dizer que serão mais interventivos. E neste ponto, André Ventura (que tem um plano político definido) é quem tem sido mais preciso ao sustentar a sua intenção interventiva na legitimidade pessoal do Presidente da República. Que as candidaturas para Belém são cariz pessoal e não partidárias já todos estamos cansados de ouvir. Que isso legitima uma magistratura de influência sobre o governo, não é novidade. O que é novo é que essa influência se tornará pressão porque a figura institucional do Primeiro-Ministro está........





















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