Um atentado em Nova Iorque
“Temos de insistir que o imigrante que aqui chega, de boa-fé, se torne americano e se assimile a nós, sendo tratado em igualdade absoluta com todos os outros. Mas isso pressupõe que o homem se torne, de facto, um americano e nada mais que um americano. Se ele tentar manter-se segregado com homens da sua própria origem e separado do resto da América, então não está a cumprir o seu dever como americano. Aqui não pode haver fidelidade dividida. Qualquer homem que diga que é americano, mas também algo mais, não é americano de todo. Temos lugar para apenas uma bandeira, a bandeira americana, e esta exclui a bandeira vermelha, que simboliza todas as guerras contra a liberdade e a civilização, tanto quanto exclui qualquer bandeira estrangeira de uma nação à qual somos hostis. Temos lugar para apenas uma língua aqui, e essa é a língua inglesa, pois pretendemos assegurar que o caldeirão transforme o nosso povo em americanos, de nacionalidade americana, e não em moradores de uma pensão poliglota; e temos lugar para apenas uma lealdade de alma, e essa é a lealdade ao povo americano.”
Peço desculpa pela longa citação. O texto é retirado de uma carta que Theodore Roosevelt escreveu em Janeiro de 1919, poucos dias antes de morrer, e reitera as convicções que manteve durante a vida. Muito menos que um manifesto nacionalista, essas convicções procuravam definir o carácter da América e a sua singularidade enquanto lugar de acolhimento e transformação, da América........





















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