Palestino é quem um maluco quiser
Uma professora do ISCTE foi à SIC Notícias afirmar, sem contraditório, que Jesus de Nazaré era “palestino”. Com certeza a senhora não fundamentou a sua opinião no vazio, e sim em “memes” da internet, vídeos especializados no YouTube, uma primeira página do JN e a opinião do sr. Maduro da Venezuela, os quais garantem que Jesus não só era “palestino” como refugiado, resistente, guerrilheiro e quiçá um crítico feroz do “sionismo” e de Netanyahu. Se fosse vivo (e na perspectiva dos crentes, é), votava no BE (será dos poucos).
Claro que, em contrapartida, também há toda uma tradição histórica e historiográfica a tentar desesperadamente provar que Jesus era judeu. Nasceu judeu, filho de judeus e descendente directo de Abraão e David, cresceu na Judeia, observava os ritos judaicos, mostrava-se um produto “típico” ainda que particularmente exigente do “judaísmo do Segundo Templo” e merecia o cognome de rabbi, “mestre”. Segundo esta corrente de pensamento, ridiculamente alicerçada em factos e documentos e fontes primárias, Jesus não podia ser “palestino” na medida em que a Palestina não existia no seu tempo de vida, e não existiu até 135 d.C., quando o imperador Adriano quis apagar a........





















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