A direita do Chega arrisca ser a que sobra
O dr. Tavares é uma inteligência. Um dia caiu-lhe uma maçã na cabeça e no interior desta germinou a tese dos três blocos. Quer dizer, o dr. Tavares apenas lhe deu o nome, se tanto. O resto ficou a cargo dos “media”, que por insondáveis motivos acham graça ao personagem e resolveram atribuir-lhe a autoria de um truque obviamente inventado, ou no mínimo popularizado, há anos pelo dr. Costa e adoptado pela esquerda em peso e pela parte da “direita” que se julga virtuosa.
O truque – perdão, a tese –, é o seguinte. Existe a extrema-direita, que é o Chega, o centro-direita, composto por PSD e IL, e a esquerda, que agrupa a rapaziada remanescente. A esquerda, que mistura o PS com os “franchises” locais de Putin, Lula, Maduro e do Hamas, é o único conjunto de forças verdadeiramente democráticas e pode fazer o que lhe apetecer, incluindo, se necessário, acordos escritos com os canibais do Haiti. O centro-direita não pode fazer nada, excepto sonhar com a consideração de uma esquerda que lhe dedica sistemático asco. E a extrema-direita não entra nas contas.
Quem entra destravado pelas contas é o dr. Tavares, a explicar aos leigos os resultados eleitorais que os leigos, coitados, pensavam ter influenciado e percebido. De acordo com Sua Sumidade, os resultados foram claros: ganhou........
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