Triste, mas...
Relutei bastante antes de escrever a coluna de hoje porque o assunto “bicho” provoca alegrias e tristezas profundas. Já tive muitos e perdi outros tantos – alguns, naturalmente, por velhice; outros, doentes sem cura, pela dolorosa opção da eutanásia. Vi o depoimento do dono do Joca – figura humana que os censores da novilíngua resolveram denominar “tutor” em mais uma tolice desses ativistas do supérfluo. Devem achar o termo “dono” ofensivo, opressor, zoofóbico, fascista, sei lá. A dor do rapaz merece toda a solidariedade; só quem perde um amigão de quatro patas pode medir tal sofrimento.
Infelizmente, não foi o primeiro caso no mundo. Se o fato ocorresse em um país decente, a questão seria resolvida burocrática e privadamente por meio da Justiça – desde que também decente, e não esse modelo ilógico, parcial e amedrontador, que prende velhinhas com Bíblias e solta traficantes e condenados. A triste notícia duraria um dia; o........
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