E dá-lhe burrice
Outro dia escrevi aqui sobre sinais de idiotice crescente da humanidade, e a repercussão do texto me surpreendeu. Afinal, é sempre bom saber que muita gente pensa como nós e que não estamos sozinhos nessa contemplação da burrice que galopa desarvorada por aí.
Creio que “inteligência” é uma coisa muito sutil, complexa e variada para ser enquadrada em certos parâmetros. James Flynn, estudioso da inteligência, percebeu que os famosos testes de Q.I. eram revisados apenas a cada 25 anos. Intrigado, deduziu que, se um cidadão mediano fizesse o primeiro teste quando de sua criação, certamente acumularia 130 pontos – escore geralmente atribuído a um gênio como Einstein. Porém, se um teste de hoje fosse aplicado a um americano daquela época, sua pontuação seria em torno de 70, resultado das pessoas ignorantes segundo o método.
O sistema parece meio confuso para nós, leigos, mas o assunto é o alarmante avanço da burrice. Mr. Flynn, falecido em 2020, já percebera que o........
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