A esperança e o medo
Caminhamos sempre em frente e, no contratempo do tempo, mensuramos em números o tempo vivido, que jamais correspondem ao que se guarda. Seguimos em compasso de espera, porque é a nossa condição e levamos no íntimo a esperança e o medo. Não há como voltar, no entanto, costumamos dizer a uma contrariedade de alguém: ‘tem volta’... Seguimos na esperança de dias melhores, enquanto o tempo nos devora, porém, em nossa época, há cada vez mais razões para se ter medo do que esperança. Na medida em que o nível de informações atinge muito mais pessoas, se desvanecem, uma a uma, todas as ilusões sobre antigos mistérios, mas, ao mesmo tempo, a agressividade surge como sintoma mais visceral a perda da inocência, com isso mais pessoas querem entrar nos clubes restritos dos privilegiados. A cada nova crise uma nova ordem para que tudo continue como está, criando a impressão de mudança, quando o único escopo é criar novas demandas para que mais produtos sejam vendidos e caiam logo em desuso e sejam substituídos rapidamente, justificando assim a cadeia interminável de produção e consumo.
O projeto da deputada federal do PSOL de São Paulo, Erika Hilton, que acaba com a jornada 6X1enfrenta forte resistência dos conservadores, que são a maioria no Congresso. O projeto visa diminuir a carga horária dos trabalhadores para 36 horas........
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