As linhas vermelhas de Montenegro
O recente folhetim da eleição do novo presidente do parlamento veio provar o fosso em que Montenegro se deixou atolar, ao ceder à chantagem da esquerda e à pressão vinda do seu próprio espaço político, para que estabelecesse linhas vermelhas em relação a acordos com o Chega.
O “não é não”, repetido até à exaustão durante a campanha eleitoral, resultou numa clara vitória do PS que, apesar de derrotado nas urnas, vai ter, em breve, um dos seus correligionários como segunda figura do Estado, caso esta legislatura sobreviva pelo menos dois anos.
Montenegro não teve forças nem coragem para resistir à ditadura do politicamente correcto, que impõe barreiras à direita, obrigando ao isolamento de um partido reconhecido como democrático pelo Tribunal Constitucional, daí ter permitido a sua legalização, mas que não coloca qualquer entrave a acordos e negociações com partidos defensores dos regimes mais repressores e opressivos da História moderna.
Costa, para alcançar o topo do governo sem que para isso tenha recebido um voto de confiança dos portugueses, permitiu-se aliar aos comunistas e aos bloquistas, que, entre outras pérolas, são defensores da saída de Portugal da OTAN e da União Europeia, mas a Montenegro são cerradas as portas para qualquer........
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