Para salvar o SNS é (sobretudo) necessário não estragar
O SNS, e a saúde dos Cidadãos, são demasiadamente importantes para experimentalismos e reformas apressadas e atabalhoadas, como aquela que nos trouxe até à emergência.
Qualquer política pública deve ser participada e amadurecida, assentar em conhecimento científico, dados empíricos e numa visão clara do(s) objetivo(s) a prosseguir. E, por maioria de razão, uma reforma deve ser previamente apresentada, sujeita a discussão pública, e com metas claras e mensuráveis, intermédias e finais.
O que se diz não é novo, nem estranho. É o que se faz, ou deve fazer, em qualquer empresa ou organização, mas que insistentemente se ignora na Coisa pública. Avançou-se com uma “reforma” do SNS sem discussão pública, sem metas mensuráveis, e da manhã para a noite essa “coisa” das Unidades Locais de Saúde (ULS) – há décadas existentes em Portugal e sem grandes resultados que se vejam – passaram a ser as salvadoras do SNS. E isto porque se........
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