Um orçamento às direitas
A sonsice de Luís Montenegro é inigualável.
Finge não perceber que tem tantos deputadas/os quanto o PS. Simula não ter feito contas e percebido que os partidos que apoiam o governo somados à IL somam menos deputadas/os (88) do que toda a esquerda parlamentar (91 ou 92, consoante a qualificação do PAN). Assobia para o lado quando lhe explicam que só formou governo porque o Presidente da República entendeu que as/os 50 deputadas/os do Chega permitiam à direita parlamentar ter maioria no parlamento.
Pobre (ainda que com o orçamento de quem lhe deixou os cofres públicos cheios) e mal agradecido.
Como uma enguia, negoceia com o Chega a aprovação de leis fiscais (IRC e IRS Jovem) que apenas beneficiam quem já muito ganha e, nos Açores, entra na voragem populista de perseguir desempregados, retirando-lhe o acesso a creches gratuitas para as/os filhas/os.
E, depois, vem fazer um simulacro de negociação com o Partido Socialista.
Se estivesse verdadeiramente empenhado numa negociação séria já tinha divulgado o limite da despesa pública para o ano de 2025 (que já lhe foi transmitida pela Comissão Europeia) e não tinha escondido o Quadro Plurianual das Despesas Pública, que não apresentou juntamente com a proposta de Lei das Grandes Opções do Plano.
Se estivesse verdadeiramente empenhado numa negociação efetiva já tinha reunido com o principal partido de opinião antes de serem fixados os “plafonds” para cada área governativa e de os vários serviços da administração pública terem enviado à DGO (Direção-Geral do Orçamento) as suas propostas de orçamentos setoriais.
Se........
© Expresso
visit website