No clima não há meios termos, é ganhar ou perder
“Vamos manter o debate dentro daquilo que está previsto” proferiu o jornalista Carlos Daniel, em reação à interrupção por parte de ativistas do debate entre os partidos com assento parlamentar. Esta reação, assim como a forma como o debate prosseguiu é exemplo desta distopia, confirmando aquela que foi a intervenção da ativista: “travar a crise climática não está na mesa de voto, está nas mãos das pessoas”.
Os assuntos trazidos aos debates importam para a vida das pessoas, e as propostas políticas dos diferentes partidos não “são todas iguais”. Mas discutir sobre aqueles que são serviços essenciais para a sociedade, sem apresentar o facto de as bases nas quais estes serviços assentam estarem a colapsar é ignorar o consenso científico ao redor daquela que é a maior ameaça que a humanidade alguma vez enfrentou.
Ainda mais absurdo é que há um acordo, nestas eleições, sobre expandir infraestruturas e projetos que aumentarão as emissões de gases com efeitos de estufa.
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