Quem manda e o que importa na Europa
Nos últimos anos, o poder, em Bruxelas, tem estado sobretudo na Comissão. E vai continuar a estar. Até porque no Conselho (onde estão os governos) faltam lideranças fortes e estáveis nos países mais importantes (sim, todos os países são iguais, mais há uns mais iguais que os outros). À excepção de Itália.
Na Comissão, o poder está hiper-concentrado no 13º andar do Berlaymont, onde está a presidente da Comissão e o seu super poderoso chefe de gabinete, Bjoern Seibert. E vai continuar ali. As pastas e competências foram distribuídas pelos Comissários de maneira a criar tantas zonas de sobreposição e potencial conflito que tudo terá de ser decidido pela Presidente Von der Leyen.
O Conselho, leia-se os Estados membros, não acha muita graça a este excesso de poder, mas não teve, até agora, como o travar. Veremos como serão as relações entre Úrsula e António Costa. Começam amistosas e com sorrisos. Mas a sinceridade é duvidosa. Uma Europa mais forte não implica necessariamente uma Comissão Europeia muito mais forte, mas é o que tem acontecido. E os Estados não são sinceros quando dizem que querem mais Europa. Nem sempre querem. E menos ainda uma Comissão que mande em si.
António Costa é dos socialistas que mais........© Expresso
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