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Óleo de fígado de bacalhau

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09.07.2024

O melhor que se pode dizer do resultado das eleições legislativas francesas de domingo é que foi bom porque a alternativa era pior. E que a escolha arriscada de Macron travou a dinâmica vitoriosa de Le Pen. O que não é pouco, mas não é grande virtude.

Sabemos quem perdeu, o Rassemblement national (RN) de Marine Le Pen, mas não sabemos quem ganhou porque a “Frente Republicana” foi uma espécie de junta de salvação nacional, sem outro propósito que não fosse derrotar a extrema-direita. Um propósito meritório. Mas, numa democracia liberal e numa economia funcional, ser necessário juntar esta gente toda para derrotar a extrema direita dificilmente é motivo de satisfação para lá desse sucesso.

Agora, é a confusão. Não é evidente quem está com quem e para quê, nem o que se irá passar. Até porque em França as legislativas são eleições de segunda, e está tudo já a pensar nas presidenciais de 2027.

Depois da vitória nas eleições europeias e do resultado na primeira volta das legislativas, o país político uniu-se, da........

© Expresso


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