A morte no trânsito e nosso pensamento do avesso
Passou da hora de pensar preventivamente o trânsito das nossas cidades
Esta semana o noticiário local deu conta de uma batida com um carro de luxo que colidiu a impressionantes 250 km/h em plena Avenida Barão Homem de Melo, na cidade de Belo Horizonte. Para quem não é de BH, entenda que isso ocorreu praticamente no centro da cidade, o que já vai dar uma boa ideia do que isso significa.
Este evento repercutiu muito, acredito eu que por dois motivos preponderantes: a velocidade que o carro estava em uma avenida cujo limite de velocidade é de 60 km/h e o fato de que se tratava de um carro de luxo. Independentemente disso, algumas circunstâncias deste caso me chamaram a atenção e, se não chamaram a sua, eu quero fazer isso agora.
Para contextualizar as minhas reflexões, algumas informações prévias são necessárias. Primeiramente, o motorista do veículo, aparentemente, estava alcoolizado (não tenho como ter certeza). Além disso, ele não teve ferimentos graves, mas o passageiro morreu no local.
Importa para mim também o fato de que o motorista não tinha habilitação (é o que o noticiário deu conta, a partir das informações policiais) porque perdeu a CNH ainda na fase de permissão para dirigir (o primeiro ano de “carteira provisória). Sem carteira, o motorista já tinha sido pego dirigindo pelo menos duas vezes, foi o que a polícia deu conta nos seus registros.
Leia mais
- 20/09/2023 - 06:00 O casamento homoafetivo e a tara pela vida alheia
- 29/11/2023 - 07:26 Dino no STF e o paradoxo das torcidas
- 06/12/2023 - 11:09 A crueza da realidade e os limites do direito
Por fim, e de importante remate, o motorista foi preso logo depois de liberado do hospital.
Pois bem, guarda estas informações e vem comigo em uma pequena volta, mas que vai ser importante para refletir.
Anos........
© Estado de Minas
visit website